quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

só há duas maneiras de saber:

a primeira, e mais demorada, é aquela que nos faz aprender com os nossos erros; mas é também morosa, requer um grande poder analítico, e é, na verdade, a mais demorada, e inatingível, porque apenas poderia ser concretizada após experimentar todas as combinações possíveis de tentativa/erro, que são infinitas...

a segunda, imediata, é aquela que faz aparecer na mente toda e qualquer ideia como quem tira um coelho da cartola: é a intuição. É um caminho extremamente traiçoeiro, completamente subjectivo, onde o poder de análise não vale de nada; é contudo o único caminho possível para se saber realmente o que há e o que não há. Podem os homens perder-se por mil caminhos analíticos, e construir diligentemente altares à inteligência e tecnologias cada vez mais cómodas e absurdas, mas não hão-de saber o que move o mundo se não se tornarem, de uma vez por todas, nisso mesmo, que é o imprevisível.

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