quarta-feira, 29 de abril de 2009
se vivêssemos num mundo ideal, tudo faria sentido e tudo teria razão de existir - tudo teria valor pelo simples facto de ser algo único. Como, pelo menos por enquanto, não vivemos num mundo assim, então a única coisa que faz sentido é aquilo que nos permite fazer com que caminhemos mais depressa até esse mundo ideal, whatever the cost. Está aqui justificada a necessidade do sacrifício pessoal em prol de um bem maior, de uma finalidade transcendida. É bom ter sempre presentes as noções que a moral kantiana injectou na nossa cultura, mas não menos importante é compreender que só poderemos chegar a um ponto em que essa moral perfeita exista em todos aplicando, no mundo em que vivemos, noções utilitaristas. Parece mesmo não existir outra maneira de conseguir levar o mundo ao único e verdadeiro mundo.
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