O mesmo se passa na música, por isso é que não tenho de intenções de viver à custa disso. Uma pessoa teria de sacrificar muita coisa que eu, pessoalmente, não tenho intenções de sacrificar.
... e passa-se o mesmo quanto à investigação científica em Portugal: ou te infiltras numa faculdade, ou então estás feita. Portugal é um beco sem saída. Há muita coisa para fazer e muito trabalho, e quase todo mal pago e precário. A escolha está entre tornarmo-nos uma excelente máquina ou uma excelente pessoa. O pior é sempre a falta de dinheiro... Mas, também, gente realmente interessante está condenada a viver na miséria, e estranho seria se assim não fosse.
nesta história temos sempre duas possibilidades: achar que somos nós os autores das ideias que encontramos na nossa cabeça; ou, por outro lado, mantermo-nos sempre receptivos para que a nossa cabeça, como boa antena colectora de ideias, seja confortável o suficiente para que elas se amiguem de lá pousar. Pelo sim pelo não, vou mais por deixar a cabeça suficientemente livre e vazia de qualquer pensamento para que eles nunca se incomodem de lá parar para ganhar força e seguir adiante.
4 comentários:
Quem não se consegue safar vivendo da arte da representação?
É a única explicação que encontro...
pois é... mas é também por isso mesmo que, por muito que queira, nunca seria actor num mundo como este...
O mesmo se passa na música, por isso é que não tenho de intenções de viver à custa disso. Uma pessoa teria de sacrificar muita coisa que eu, pessoalmente, não tenho intenções de sacrificar.
... e passa-se o mesmo quanto à investigação científica em Portugal: ou te infiltras numa faculdade, ou então estás feita. Portugal é um beco sem saída. Há muita coisa para fazer e muito trabalho, e quase todo mal pago e precário. A escolha está entre tornarmo-nos uma excelente máquina ou uma excelente pessoa. O pior é sempre a falta de dinheiro... Mas, também, gente realmente interessante está condenada a viver na miséria, e estranho seria se assim não fosse.
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