sábado, 31 de outubro de 2009

o importante não é só partir, também é chegar.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

there's more to life than pop

Hiperbolizar a cultura pop fazendo a apologia de tudo aquilo que ela é, e ainda fazendo crer à força que ela seja muito melhor do que realmente é, é um comportamento de risco que leva à perda irrecuperável de preciosa massa cerebral.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

se o prémio Nobel não fosse um prémio político, antes de mais e acima de tudo, será que o Saramago e o Barack Obama o tinham recebido?

que a bíblia

que a bíblia é uma porcaria na maior parte da sua extensão, já toda a gente sabe. Não precisamos de ter um Saramago a dizer isso. Já os cristãos gnósticos o diziam quando os templários cuspiam em cima do símbolo horrendo que é um cruxifixo com um homem moribundo lá pregado e a desfazer-se. Vamos lá, safa-se aquele Evangelho Segundo S. João, com o início que é tão conhecido. Eu gostava de ver a cara das pessoas quando lhes lessem aquele Evangelho Gnóstico que diz que os discípulos beijavam muitas vezes Jesus, incluindo Maria Madalena, e que esta não o beijava só nas mãos e nos pés, mas também na boca! Já imaginaram as Marias Madalenas do Mundo Inteiro a desatarem a correr para as Igrejas Santíssimas, no meio daquele incenso extático, e começarem a beijar os Santos e as Santas nas mãos, nos pés e na boca?

extrair o sumo

nunca é demais

nunca é demais louvar as grandes virtudes: os morangos com açúcar estão definitivamente irreconhecíveis, incomensuravelmente melhores e sublimemente superiores.

Veredicto:
Temos crítica ao triste estado em que estamos, temos dialéctica frutuosa nascida dos conflitos quotidianos e contemporâneos, temos até crítica ao governo, aos políticos, ao modelo educativo, à falta de liberdade, à prepotência e à casmurrice salazarenta. Declara-se, por unanimidade, que:

TEMOS SERVIÇO PÚBLICO!
se um cientista se esforçar muito, acabará sempre por validar todas as hipóteses que propõe.

sábado, 17 de outubro de 2009

parece que a raça de homem que triunfou ao longo do tempo em que a humanidade esteve presente neste planeta foi aquela que conseguiu desenvolver capacidades científicas. Talvez não seja claro agora, mas o mais provável é que esse seja o caminho mais rápido que a evolução encontrou para podermos chegar à contemplação do nosso potencial artístico tão depressa quanto possível. Talvez teremos a resposta por que tanto ansiamos em breve.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

construtivismo social

pode ser que a ciência seja apenas uma construção individual e social, e não tenha nada que ver com a verdadeira realidade - o que é para nós algo senão um mero fenómeno? - , mas a verdade é que não o sabemos. E, para além disso, nem essa é a questão mais importante: para nós, que habitamos este mundo, a ciência é verdadeira, e o conhecimento científico - pelo menos o conhecimento científico da nossa ciência, da ciência que fazemos - é verdadeiro. E isso, por enquanto, chega.
o que é realmente ridículo é falar-se em fuga de cérebros de Portugal. Não há cérebros nenhuns a fugir de Portugal, o que há, isso sim, são governantes que não investem no desenvolvimento da ciência e da tecnologia para dar condições aos cientistas que se formam em Portugal de progredirem nos seus estudos em Portugal. As universidades (neste momento já nem têm direito à maiúscula inicial) andam nas lonas, e o que surpreende é como ainda não fecharam já todas, e isto mesmo para as da capital; os laboratórios nacionais são o depósito dos dinossauros parasitários que envergonham o nome da ciência e contribuem para a cadaverização do ensino e da investigação científica; os laboratórios produtivos que existem nascem sobretudo de dinheiros privados e onde a competição só se pode caracterizar como sendo darwiniana, que é para não dizer capitalista, e nem aguentam com a sua oferta metade da procura que há; os contratos de trabalho são inexistentes, sem regalias praticamente nenhumas, e com termo certo ou quase-certo, que é o que a precariedade, o novo bicho-papão do século XXI, veio trazer a dezenas e dezenas de licenciados qualificados. O que era um direito antes, e que foi conseguido com um sem-número de lutas e derramamento de sangue, passou agora a ser considerado um privilégio de poucos; os contratos estáveis deram lugar às bolsas e aos recibos verdes; a estabilidade e a qualidade de vida deram lugar à exploração e à insegurança; a natalidade passou a ser uma nova forma de mortalidade; o mundo virou-se completamente do avesso e com o aval consciente ou amorfo de todos; o fim do mundo só pode estar próximo.
eu não me importava nada de ser cientista, se ao menos me pagassem um valor justo pelo trabalho que me dão.
Só gostava de saber quantas crises vão ser precisas para que sa pessoas percebam, de uma vez por todas, que a única opção viável para Portugal está não em aumentar as exportações (como tantos não se cansam de apregoar por aí), mas sim em diminuir as importações. Portugal é um país com uma dimensão pequena, com um mercado igualmente pequeno, e portanto não pode escoar produtos a uma velocidade terrível como nos Estados Unidos. Portugal não tem capital interno - no estado de endividamento em que está - para investir em grandes áreas de inovação. Terá uns bastiões - que são sempre pouquíssimos, e essa é que é a realidade -, com certeza, em instituições científicas que fazem investigação, em alguma investigação original que é paga com a vida dos cientistas que lá trabalham noite e dia, em alguns produtos únicos que terão realmente um factor atractivo para serem exportados; mas nada mais que isso! São exemplos que se contam pelos dedos de uma mão. A grande solução só pode estar na diminuição do volume de importações, na progressiva independência do país face aos esquemas europeus de estagnação da economia local e nacional. Portugal não tem o dinheiro suficiente para investir em áreas que possam competir com economias de massa e capitalismos destruidores de mega-corporações. Só os pequenos negócios, as empresas locais, perfeitamente ligadas e em conexão com a realidade das localidades, com as suas necessidades essenciais que têm de ser satisfeitas, podem alguma vez livrar-nos de importar aquilo que podemos produzir cá dentro. Porque é que não se aposta mais no negócio da cortiça, em utilizar material isolante de cortiça? - é que este produto já provou ser tão bom cá dentro que até é dos poucos em que se pode apostar na exportação (a exportação de produtos como estes, que não são muitos, e nem haveria dinheiro para os manter se fossem muitos, é a única coisa que é exportável com retorno económico, e é aí que se deve apostar competitivamente numa economia capitalista). Porque é que não se aposta nas energias renováveis, especialmente na solar, que é aquela que terá provavelmente o maior potencial em Portugal? Deixariam de ser precisos tantos combustíveis que são comprados ao estrangeiro. Onde é que está a agricultura de qualidade? Agricultura de qualidade é uma pequena agricultura de proximidade que satisfaz as necessidades locais, e consegue assim atingir as pessoas sem a inflação dos preços que o transporte das mercadorias obriga. É preciso uma economia de proximidade, região a região, explorando o potencial de cada região e direccionada e bem adaptada às necessidades e realidades de cada sítio. Sem isso, não vamos lá.

Antes & Depois

Antes:

PROLETÁRIOS DE PORTUGAL, UNI-VOS!


Depois:

DESEMPREGADOS DE PORTUGAL, UNI-VOS!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Viver.

Viver é usar máscaras. Não admira que só os heterónimos se safem.

nós por cá... denunciamos!


...and have an exquisite pleasure in doing that.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Morangos: agora também dentro do prazo?

Só pode ser com perplexidade que se assiste a mais uma temporada (será a centésima?) da série Morangos com Açúcar da TVI. Só outro acontecimento é digno de tamanha perplexidade: a atribuição do prémio Nobel a Barack Obama. Mas se este acontecimento - que à partida podia ser bom - é para lamentar, o lançamento de mais uns Morangos com Açúcar - que à partida seria motivo suficiente para rir durante três meses seguidos - é na verdade para aplaudir. Os muitos tiques que a série teve sempre estão agora bastante desvanecidos, e sobre eles há várias camadas de qualidades que quase os tornam suportáveis.

Isto tem de ser dito: é preciso ter estômago para ter dado por completo a volta a uma escola. Ali, critica-se não só a rigidez militar das escolas portuguesas, mas ainda se faz mais: aponta-se um caminho a seguir - e ele não pode ser outro que não a via artística. É preciso perceber, de uma vez por todas, que o modelo escolar que Portugal e tantos outros países têm está desajustado, está desadaptado à realidade em que nós vivemos, e que não é nem será nunca o modelo a seguir. A tecnologia desenvolve-se cada vez mais, mas parece que ninguém consegue tirar nenhuma conclusão disso. Nós estamos a chegar a um momento da história da humanidade em que o trabalho como o conhecemos vai deixar de existir, simplesmente porque, com o avanço da tecnologia, vamos ter máquinas capazes de executar todos os trabalhos chatos e aborrecidos que são tão necessários para a vida neste planeta. Não são os despedimentos em fábricas de automóveis um grande bem? Claro que são! São lugares que nunca mais irão ser preenchidos porque as máquinas já fazem o trabalho todo! (E que fique bem claro que isto nada tem que ver com despedimentos em nome de neo-liberalismos globalizantes e económicos.) O que temos de perceber é que esta situação é um bem incalculável, e que a culpa disso está nos avanços da tecnologia.

É claro que quando alguém não tem forma de ganhar o seu dinheiro (dê lá por onde der, o problema vai sempre mexer na economia) isso é um mal terrível, toda a gente o sabe. Mas a questão é que a responsabilidade não é do avanço da tecnologia, esse avanço não é mau porque tira emprego; a responsabilidade é dos governantes e dos gestores de empresas que não souberam preparar-se para todas estas mudanças tecnológicas e para as consequências que vão naturalmente decorrer delas. Vão deixar de ser precisas formigas operárias sem qualificações e com baixos salários, e o homem vai finalmente ter o tempo livre para as suas criações artísticas e únicas. É por isso que esta instrução deve começar na escola, e deve lá começar para que as novas gerações se habituem ao tempo livre e o não estranhem, para que as novas gerações sejam mais reivindicativas dos seus direitos contra a ameça dos super-liberalismos económicos, para que não haja paciência nenhuma frente à perda de liberdades com que todos os dias tanta gente nos assedia. Os governantes e os donos das empresas têm de se preparar para a grande mudança que vem aí: é deles a responsabilidade de reformar o sistema de ensino, de favorecer o aparecimento de novas pequenas empresas, de criar universidades e postos de trabalho para toda a gente que vai viver das suas criações artísticas. Os novos Morangos com Açúcar são um ultimato para os Ministros da Educação: adaptem-se enquanto é tempo ou serão ultrapassados! Nós queremos ter tempo livre para poder criar à vontade, e se não nos dão o que é de nosso pleno direito iremos lutar por isso!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

não se é verdadeiramente um modelo sem se ser primeiro um bom actor.

domingo, 4 de outubro de 2009

o grande problema do português parece ser o de querer tanto ser tudo ao mesmo tempo que acaba inevitavelmente por não ser nada. Como está encravado numa ponta da europa, rodeado sobretudo pelo mar - que é uma das formas do infinito - , e como vive num país pequeno demais para os mercados globais, não tem outro remédio senão sonhar. E sonha, sonha, sonha - não sou eu que o digo, é o Cesariny - , e sonha tanto que acaba por vezes por se deixar engolir pelo sonho, como aconteceu com o Pessoa. O problema é que o sonhar tanto meditando no infinito mar azul, o apreciar aquele brilho do sol que bate nas ondas para se devolver por toda a parte, só pode dar em grandes sonhos, e os grandes sonhos são todos irrealizáveis porque a realidade densa e física pesa sempre muito mais longe que a leveza do sonho. Então o português dá em nada, fica com a ideia de que não é nada, de que não consegue nada nem nunca conseguirá, e esquece quem é. Na falta de referência para si mesmo, venera o estrangeiro porque é aquele que, focado apenas no tempo em que é, consegue fazer uma porção de coisas, mesmo se elas forem todas más ou desprezíveis. É esse falso sentimento de que o estrangeiro cumpre mais do que Portugal cumpre que faz com que se substitua o estrangeiro a Portugal. É por isso que ser português é duplamente bom e duplamente difícil: é bom porque se sonha muito, é bom porque se quer tudo; é mau porque não se pode viver no sonho, é mau porque se tem de obrigar o sonho a encolher-se para poder entrar na realidade. O português oscila entre o tudo e o nada, e só quando consegue encontrar entre o nada da realidade o caminho que constrói arduamente para chegar ao tudo é que se cumpre finalmente. O problema é que isso dá muito trabalho, e só é possível com uma generosa dose de heteronímia. Ser tudo ao mesmo tempo é a única forma que há de se deixar de ser nada.

sábado, 3 de outubro de 2009

Amália, hoje?



Precisamos de saudar várias vezes este interessantíssimo projecto português, que nos chega pela mão de alguns dos mais atentos artistas portugueses. Não é por ser pop, embora o ser pop ajude bastante a vender discos; é por ter muito pouco a ver com o fado, e ainda bem. O fado é o lamento dos pobres e a saudade reminescente do céu das ideias do Platão. Não é nada que possa ser usado para dar força aos portugueses do futuro, aqueles que vão cumprir o Quinto Império e puxar a Era de Aquário para o pé de nós mais depressa. A música aqui, a canção, celebra em vez de se lamentar. Não precisamos nada, absolutamente nada, do velho fado para seguirmos em frente; precisamos, isso sim, de coisas como esta que sejam uma celebração da alma portuguesa, da alma universal, da beleza que há no mundo. E só agora é que me apercebo de uma coisa: aquela voz ridícula que tiveram a infelicidade de pôr no início da música (até mesmo o Pedro Abrunhosa canta melhor que aquilo) conta a história do fado. Primeiro, era uma coisa que levava ao raquitismo e à depressão, e agora é encarada como a celebração da alma - não vou dizer de Portugal, mas - do mundo! É finalmente o triunfo do dia sobre a noite! É o triunfo do fado que deixa, finalmente, de ser fado para ser outra coisa muito melhor.

faz somente aquilo sem o qual não és capaz de viver.

a revolução cultural... masculina

a revolução sexual e cultural das mulheres não podia ficar por aqui. Podemos dizer, com Newton, que toda a acção tem sua reacção, igual e de sentido oposto. Foi o que aconteceu. É o que está a acontecer. Era impossível que, da parte dos homens, não houvesse alguma reacção. O papel da mulher alterou-se, o estatuto da mulher já não é o mesmo. As mulheres são agora mais independentes, têm o seu emprego, continuam a ser mães ou podem agora deixar de o ser, e divorciam-se com muito mais facilidade. Já não há casamentos para a vida inteira, e tantos casamentos desfazem-se em pilhas de divórcios. É a contrapartida natural dos tempos. A sexualidade e a satisfação da mulher vêm agora em primeiro lugar. A mulher quer sentir prazer, quer sentir-se viva, quer sentir-se parte da expressão e da produção cultural humana. A mulher quer concretizar a liberdade que sempre foi dela. Os casamentos dão lugar às uniões de facto, nas quais a relação é o verdadeiro pilar fundamental. A realização pessoal, o amor, a profissão, os filhos, o parceiro, são agora a vida. E o homem de hoje não tem melhor remédio senão adaptar-se a isso.

O homem já não manda em casa, o homem de hoje já não pode mandar em casa. Já não é um ser racional, frio e insensível. Dir-se-ia que, se se pode dizer que se observou uma masculinização da mulher (agora independente, confiante, com uma carreira, solteira, sexualmente disponível, livre), observa-se agora a femininização do homem. O homem toma contacto com a lida da casa, é agora chamado a acompanhar os filhos em todas as tarefas e não mais a ajudar a mulher, mas sim a construir uma relação com ela. O homem moderno preocupa-se com a sua aparência, cuida de si, cuida do seu corpo como foi sempre exigido às mulheres, procura a boa forma física, desenvolve um sentido estético na moda. Acabaram-se as mulheres vistosas para encher o olho aos homens. Acabaram-se os homens cinzentos de fato e gravata. Agora, só a cor faz sentido. O metrossexualismo invade as prateleiras das mentes masculinas. A moda já não conhece barreiras. O sentido estético pessoal passa a marcar verdadeiramente o andamento da moda de todas as estações. Agora os homens também usam malas e acessórios. Estarão as diferenças entre os sexos a dissolver-se a olhos vistos?
sem aquele distanciamento histórico que nos permite mais confortavelmente olhar para o passado e detectar logo os padrões que emergem do caos quotidiano, torna-se difícil analisar a época em que vivemos. Será que já podemos caracterizar aquilo que vai ficar conhecido como a primeira década do século XXI?

Tecnologia. A tecnologia está cada vez mais aperfeiçoada e cada vez mais pequena. A complexidade de um simples telemóvel é algo que talvez fosse impensável uns anos atrás. Aumenta a definição da tecnologia, diminui o tamanho, simplificam-se as formas, massifica-se a utilização. Agora estamos rodeados (ou podemos vir a estar) por todos os lados, até em écrans pequenos, ou em plasmas gigantescos, pela televisão, pela internet. Toda a gente quer que estejamos ligados. Podemos tirar fotografias ou fazer filmes com telemóveis. Nunca o grafismo de jogos de computador foi tão avançado. O design instala-se em todos os objectos. A cultura entra-nos porta adentro. A internet massifica-se ainda mais. A informação nunca circula tão rápido. Os motores de busca Google são mais eficientes, as páginas pessoais em Hi5s, Facebooks e MySpaces multiplicam-se, os vídeos navegam cada vez com mais definição no YouTube, os pequenos estados de alma publicam-se em Twitters, e os Blogues conhecem uma diversificação e massificação sem precedentes. O poder virtual torna-se real. A televisão digital, cada vez mais interactiva, vem aí. Cada vez mais temos mais meios à disposição para que possamos escolher o que fazer, como e quando quisermos. Liberdade é a palavra de ordem, expressão individual é o imperativo.

Economia. Vivemos uma era de sucessivos abalos nascidos da inevitável crise do sistema capitalista, a consequência natural de um processo de globalização em que todos dependem de uns poucos que mandam no mundo. As crises económicas levam perigosamente aos cortes orçamentais e à perda das liberdades sociais que foram ganhas com tanto suor e sangue pelos nossos antepassados. O desemprego cresce inexoravelmente fruto do avanço da tecnologia, e da inadequação dos sistemas de ensino para prepararem a nova geração para o mundo futuro. O descontentamento alastra, as pessoas trabalham mais, o trabalho que têm permite uma maior mobilidade mas também é mais precário, os salários são mais baixos, os cortes orçamentais são maiores e abafam a cultura, o descontentamento irrompe em ondas incontroladas de protesto, as pequenas economias soçobram e caem. Estamos reféns dos grandes grupos económicos, e cada vez mais dependentes da união europeia. O património degrada-se e a individualidade das nações ameça dissolver-se. Abrem-se as portas a leste para uma integração económica.

Pequeno Momento Extravasante

Caiu o despotismo... bom, a maioria absoluta do PS. Hurray!!