Quando eu nasci havia em Portugal
(em Portugal continental
e nas ridentes,
verdes e calmas
ilhas adjacentes)
uns seis milhões e tantas mil almas.
Assim se lia
no meu livrinho de Corografia
de António Eusébio de Morais Soajos.
Hoje, graças aos progressos da Higiene e da Pedagogia,
já somos quase dez milhões de gajos.
António Gedeão
de-li-ci-o-so este poema. E é tudo verdade nele. Só é pena que sejamos cada vez mais hoje apenas uns dez milhões de gajos, e não as pessoas singulares e únicas que nascemos...
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4 comentários:
E cada vez mais seremos apenas gajos e gajas... =/
bjoca
Não seremos nada! Para o não ser estamos cá nós. Em todas as portas de todas as casas devia estar escrito:
"Nunca me hão-de chamar gajo!"
Perde-se a individualidade, não é? Mas se "pusermos a mão na massa" isso não acontece... ;)
Pôr a mão na nossa massa é sobretudo esquecer-se do peso que a mão tem se a ela se põe alguma coisa por baixo. Deixa andar! O importante não é agir, é fazer simplesmente; é deixar-se fazer. E aí é que ressalta a individualidade de cada um.
Abraço ;)
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