sexta-feira, 23 de maio de 2008

where do we go nobody knows...

2 comentários:

tgv disse...

E tão bom que é quando nem sequer queremos saber...




t

Daniel disse...

é aí que morremos. A morte do nosso ego dá lugar a uma consciência universal, e é a percepção dessa consciência que nos leva a seguir o impulso do momento - e a viver realmente, a aproveitar cada momento. Quer-me parecer que um dos sentimentos que primeiro afloram à pele tem alguma coisa de comum à descrição libertina dum Luiz Pacheco e à simples contemplação do mundo como a do senhor Palomar, do nosso amigo Italo Calvino. Depois, talvez se cumpra melhor numa atitude pedagógica dum Agostinho da Silva. Seja como for, parece que quem ganha sempre - e se calhar é mesmo assim que tem de ser - é o inconsciente. Talvez o melhor conselho que possamos dar a alguém é: surrealiza-te.

(por isso é que o teatro de vanguarda é hoje o que explora o inconsciente.)