terça-feira, 9 de setembro de 2008
Alguns há que procuram o que é Deus na meditação silenciosa e no cilício dos mosteiros; outros que se não se tornam eremitas abraçam uma qualquer ordem religiosa; a mim, dado o meu temperamento analítico; dado o contexto histórico que me coube viver; e, enfim, dada a consciência do social e do económico que tenho ou que aprendi a ter; e dado até o empurrão que o destino ou a sorte sempre me têm oferecido; o que resulta de todas essas influências é o procurar eu o que é Deus na regra rigorosa daquilo que é escrito, seja eu a escrevê-lo ou sejam outros; é o procurar eu o que é Deus no trabalho árduo e vigoroso e cada dia; é o procurar eu o que é Deus não tanto em mim como nos outros; é o procurar eu o que é Deus através da experimentação científica e das correlações causa-efeito; é o procurar eu o que é Deus pela união com a história e pelo estudo de como essa história da imaginação humana, em todas as suas miríades individuais e colectivas, se desenvolve e evolui, pelas leis do tempo que não existe e pelas leis do espaço que não há.
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