sendo assim, conheço alguns dandys. e o que sou eu quando os desprezo mas me permito conviver com eles? mesmo sem saber a resposta, posso orgulhar-me de ter fundado em mim o MPODPE: Movimento Pela Ostracização dos Dandys Porque me Enjoam. São estas e outras filiações e medidas que perfumam os meus dias com uma espécie de sonasol para a alma.
As almas caridosas são aquelas que se permitem dar, sacrificando-se, para que se possam engrandecer nessa provação. Ora, tolerar dandys é um grande aspecto dessa caridade que tudo abraça; mas o paradoxo é que se está a ser dandy a partir do momento que se despreza, ou não aceita, aquilo que já há pelo simples facto de se achar que as coisas podiam ser melhores, e tinham um jeito bastante superior de poderem mostrar toda a sua beleza. Quanto a ostracizar os dandys, aposto que eles concordariam imediatamente com essa medida (apesar de não o demonstrarem, sinal de fraqueza), não fossem eles ostracizados já por todos e eremitas por opção própria - ora eremitas, ora libertinos. Olha, o que há sobretudo é isto, como diz o Agostinho da Silva:
"Crente é pouco. Sê-te Deus E para o nada que é tudo, Inventa caminhos teus."
nesta história temos sempre duas possibilidades: achar que somos nós os autores das ideias que encontramos na nossa cabeça; ou, por outro lado, mantermo-nos sempre receptivos para que a nossa cabeça, como boa antena colectora de ideias, seja confortável o suficiente para que elas se amiguem de lá pousar. Pelo sim pelo não, vou mais por deixar a cabeça suficientemente livre e vazia de qualquer pensamento para que eles nunca se incomodem de lá parar para ganhar força e seguir adiante.
2 comentários:
sendo assim, conheço alguns dandys. e o que sou eu quando os desprezo mas me permito conviver com eles? mesmo sem saber a resposta, posso orgulhar-me de ter fundado em mim o MPODPE: Movimento Pela Ostracização dos Dandys Porque me Enjoam. São estas e outras filiações e medidas que perfumam os meus dias com uma espécie de sonasol para a alma.
As almas caridosas são aquelas que se permitem dar, sacrificando-se, para que se possam engrandecer nessa provação. Ora, tolerar dandys é um grande aspecto dessa caridade que tudo abraça; mas o paradoxo é que se está a ser dandy a partir do momento que se despreza, ou não aceita, aquilo que já há pelo simples facto de se achar que as coisas podiam ser melhores, e tinham um jeito bastante superior de poderem mostrar toda a sua beleza. Quanto a ostracizar os dandys, aposto que eles concordariam imediatamente com essa medida (apesar de não o demonstrarem, sinal de fraqueza), não fossem eles ostracizados já por todos e eremitas por opção própria - ora eremitas, ora libertinos. Olha, o que há sobretudo é isto, como diz o Agostinho da Silva:
"Crente é pouco. Sê-te Deus
E para o nada que é tudo,
Inventa caminhos teus."
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