domingo, 10 de maio de 2009

Eu vivo para mim,
E dentro da minha cabeça.
Quem não sabe o que isso é,
Feche os olhos e arrefeça

Pela termodinâmica simples
De que é feita a equação.
Meu ser é só sensação,
E o trabalho abjecto e simples

Que levo na vida amarra-me,
Como um peso que me devora.
Quando grito é de revolta,
mas o destino agarra-me.

(Eu desespero a toda a hora...)
Sinto-me enlatado -
Estou farto! É desta
Que me vou embora.

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