segunda-feira, 11 de junho de 2007

que me interessa a mim, e especialmente ao mundo, que os franceses gostem de conversar? O importante não é perder-se em conversas, é partir da conversa para a acção, e nisso os portugueses são mestres. Tudo bem que se compreenda o que há a compreender, tudo bem que se fale e converse o que há a conversar; mas tudo isso não chega, e não chega porque não chega a ser real - e o que é preciso é que haja alguma coisa de real com que possamos trabalhar, que haja estruturas sólidas nas quais construir alguma coisa, que as pessoas se juntem e organizem e façam realmente alguma coisa, e que essa coisa surja e possa ser usada por todos. Qualquer outro objectivo menos ambicioso que este deve ser descartado imediatamente e deitado para o lixo.

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