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Idiário
nesta história temos sempre duas possibilidades: achar que somos nós os autores das ideias que encontramos na nossa cabeça; ou, por outro lado, mantermo-nos sempre receptivos para que a nossa cabeça, como boa antena colectora de ideias, seja confortável o suficiente para que elas se amiguem de lá pousar. Pelo sim pelo não, vou mais por deixar a cabeça suficientemente livre e vazia de qualquer pensamento para que eles nunca se incomodem de lá parar para ganhar força e seguir adiante.
big brother is watching
Segurando na mão a candeia acesa
beware of the dog
4 comentários:
Onde é que ouviste isso??
esta vida não é simples nem é fácil, e tantas vezes nos põe ela à prova ao lançar-nos directamente para a selvajaria competitiva deste mundo capitalista. Quando isso acontece não temos outro remédio senão responder na mesma moeda - ou somos atirados para debaixo da engrenagem como o pequeno Hans do Hesse.
Eu também pensei nisso quando li o que escreveste - porque realmente há alturas na vida em que isso é vital para a nossa sobrevivência na vida. Mas não tenho intenções de fazer disso um lema de vida - o que se torna difícil quando há obstáculos quase ao virar de cada esquina...
se queremos viver neste mundo temos de adoptar este lema de vida, por muito que nos custe (ou isso ou tornar-nos eremitas). Mas, segundo creio, só é preciso fazê-lo até chegarmos onde queremos chegar. Depois já podemos fazer como nos apetece. O problema não é o haver obstáculos, o verdadeiro problema está em sermos obrigados a desumanizar-nos para triunfar nas etapas que nos põem à frente. É por isso que - até certo ponto - temos inquestionavelmente de ser os melhores soldados. Mas o pior desta situação é que muitos dos que passam por isto se esquecem de que nasceram civis e não soldados, e continuam teimosamente de espingarda em punho mesmo quando já não precisam mais de a empunhar. A culpa de tudo isto pertence sobretudo à escola que temos porque é nela que se fazem todos os possíveis para atiçar cada um contra todos os outros. Portanto, se queremos andar para a frente, tudo vai ter de começar pela substituição da escola que temos pela escola do futuro.
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