quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Encontrei o motivo pelo qual meu caminho sempre me empurrou para as ciências: é certo que, apesar de todas as casmurrices do meio académico, é o meio científico muito mais aberto à novidade e saudável do que o meio literário. Apesar de se manifestarem pretensões de um lado e do outro, a comunidade científica tem vindo a aperceber-se de que é pela crítica que se caminha para além daquilo que se julgava finito; e as provas científicas de determinados fenómenos ajudam a fundar novas perspectivas que afundam as ideias retrógradas e imperfeitas de uma visão incompleta do mundo. Renovação de paradigmas, tal como no modelo kuhniano. Ora, é precisamente num contexto de maior permeabilidade à abertura das mentes que melhor poderão penetrar, não sem alguma dor inicial, os ideais que conduzem à harmonização e complementação de Ciência e Arte pela análise histórica das suas circunstâncias e das ilustres personalidades que por elas tanto fizeram.

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