terça-feira, 22 de dezembro de 2009
é incrível a diferença que vai da minha geração àquela que só agora atinge a maioridade fiscal, os dezoito anos de todas as iniciações. É uma diferença tão clara e tão perceptível, tão grandes são clivagens que nos separam, que por vezes ainda me custa a compreender como pode a humanidade avançar tanto em tão pouco tempo. As novas gerações que aí vêm vão ser as mais inteligentes que alguma vez pisaram este planeta: que mais se pode esperar de quem nasceu com a internet em casa, pronta a usar, na era da super-interactividade, do escolha-você-mesmo, do instantâneo e do imediato? Naturalmente que as estruturas mentais destas gerações que têm acesso a toda esta tecnologia cada vez mais interactiva vão super-desenvolver-se e mostrar-se as únicas que conseguem acompanhar o ritmo vertiginoso a que a ciência progride no nosso mundo. E nós temos é que olhar com bons olhos para a impaciência de toda esta camada mais jovem perante o que é demorado e custoso: estão habituados ao instantâneo, e só com essa impaciência é que será possível arranjar mais depressa maneiras de concretizar o Grande Ideal no mundo.
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