sexta-feira, 20 de julho de 2007
as pessoas subestimam a importância de se estar sozinho. Os outros animais, que não o homem, nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se e morrem. O homem não é nada disto e tudo isto ao mesmo tempo. O homem pode escolher se se quer reproduzir ou não. O homem pode escolher entre viver só ou acompanhado. O homem tem em si a chave que abre todas as portas. Claro que está limitado pelo seu nascimento e pela sua morte, mas todo o resto do tempo é uma escolha. Pessoa nunca teria escrito o que escreveu se se tivesse casado. E talvez Einstein não teria sido um físico tão grandioso se tivesse dado atenção à família. Para se conhecer a si mesmo, para se conhecer realmente, é preciso estar-se só - o que não implica que se esteja sozinho. Mas, ainda assim, é preciso estar-se só. Só se é plenamente estando-se só.
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