não ser eu e ser tudo
e todos em toda a parte
matar esta sede para que possa beber
mais descansado
para que a água possa afluir
mais livre à minha boca
para que a voz possa soar de
dentro, não de fora
e o canto possa sair mais
descansado
devagarinho, de mansinho
jamais amestrado ou
amostrado ou admoestado
sei o caminho por dele estar
alheio
e caminho sempre sem ver
a direito
não tenho outro ser, só o andar
que me leva para não ver, que
me leva só para chegar
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