o mundo está feito para os decorantes e faxinantes.
o mundo é governado por franchinotes execravelmente obnóxios.
o mundo é a latrina do líquido cefalorraquidiano que escorre dos encéfalos dos franchinotes.
o mundo é a excrescência pulverulenta do vírus que infecta as consciências estraçalhadas.
o mundo é o oxidante da pureza electrónica que rodeia as partículas elementarmente vitais.
o mundo é a engrenagem que encrava a respiração e o timbre musical da harmonia que ecoa nas esferas vibrantes.
o mundo é a máquina sugadora de toda a vida orgânica e inorgânica que ascende asceticamente até ao onírico e poético Céu Estrelado De Todos os Conceitos Puros.
o mundo é toda a escória não biodegradável que impede o prossecução do ciclo da matéria.
o mundo é a energia excessivamente célere que engole a razão da existência da própria energia.
o mundo é a vontade fisiologicamente egestiva que nos impede de aumentar o número de projecções dendríticas e conexões sinápticas.
o mundo é toda essa merda que pensa que é o mundo mas que não é o mundo
e vai vivendo alegremente enquanto parasita tudo o que é vida.
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