quinta-feira, 18 de outubro de 2007

a linguagem é algo fascinante - o estudo dela, científico ou patafísico, é algo que só amplia ainda mais esse fascínio. No caso do Português, esse fascínio é capaz de englobar todo o universo, é extremamente revelador: o significado da palavra partido é fabuloso: um partido é exactamente uma divisão, e cada vez mais partida, em si e dos outros, como ultimamente se tem demonstrado. Os partidos estão cada vez mais partidos, e de tantos fanicos no chão, pisados e repisados por todas aquelas máquinas que cruzam as ruas todos os dias, estão hoje completamente irreconhecíveis, e de tal forma que já não é possível associar às suas políticas, isto é, às políticas que existem, ou que ainda resistem, um resquício de ideologia, apenas aquilo que nos servem em bandeja de latão dessa Máfia Europeia que nos anda a querer controlar a todos de forma socialista e socializada. Não há outro remédio a fazer senão partir todas as televisões, desligar todos os rádios, queimar toda a publicidade, essa propaganda horrorosa que nasceu com os nacionais-socialistas, pegar fogo aos jornais, barrar o acesso à internet, desmembrar antenas parabólicas e cuspir em cima de romances de cordel. Estamos hoje fartos de informação, estamos hoje saturados com desinformação, estamos fartos, fartos, fartos!

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