domingo, 28 de outubro de 2007

O que há a fazer hoje é soltar as amarras da imaginação!
Vivemos demasiado tempo presos às ficções sociais, elas tolhem e embrutecem os nossos movimentos!
A única palavra de ordem é aquela que sai de enxurrada sem pedir permissão a ninguém!
O problema não foi ter-se aberto a caixa de Pandora, o problema foi não saber o que fazer com todos esses males do mundo!
O problema está em procurar objectivar o que é subjectivo e subjectivar o que é objectivo!
O problema está em ver problemas onde eles não existem!
O problema está em deixar que as pessoas deixem de ser pessoas para se transformarem em problemas!
O problema está todo em quem concebe os execráveis currículos escolares!
O problema está em quem se senta à cadeira do poder e a última coisa que faz é governar o país!
O problema está numa europa chupista que procura a todo o custo mitigar a voz individual e única de cada Nação!
O problema está em haver pessoas que se dedicam exclusivamente a conceber problemas!
O problema está em morrerem os Boris Vian do nosso tempo!
O problema está em não existirem mais Pessoas e Cesarinys!
O problema está em se querer compreender o complexo sem se compreender primeiro o simples!
O problema está em todos e em cada um!
O problema da morte está todo na vida, à nossa volta!
O problema está na estupidificação que a televisão faz às pessoas!
O problema está na estupidificação que os computadores fazem às pessoas!
O problema está na falta de vista e na ausência de quem a torne mais clara!
O mundo está todo doido, está virado de pernas para o ar, sempre esteve, e muitos ainda querem que ele esteja, o mundo está mal, vai mal, está doente, e isso é que é o verdadeiro problema, o problema que é preciso superar!
Se tanta gente já indicou o caminho de que é que estamos à espera?
Se tantos já escreveram tanto sobre tudo como é que ninguém sabe nada?
Se tantos já enalteceram a nobreza verdadeira do que é verdadeiramente Nobre, então porque é que todos se comportam como pequenos-burgueses?
Se tantos já levaram a sua nau a esta Índia e à outra porque é que tantos teimam em afundar-se?
Se tantos já estenderam a mão o que é que faz com que outros a não agarrem?
Se tantos já saciaram a sua fome porque é que tantos teimam em fazer jejum?
Se não podemos lutar contra as forças internas à nossa natureza porque tantos teimam em furtar-se a elas?

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