sábado, 20 de outubro de 2007

o amor é a mais depurada forma de egoísmo que se conhece: amamos alguém não por aquilo que esse alguém é, realmente, mas sim pela ideia que podemos ter dele.

2 comentários:

Anónimo disse...

ou que queremos ter dele...

Daniel disse...

a ideia que podemos ter acerca de alguma coisa depende exactamente da abertura da nossa consciência e, portanto, está limitada pelo modo como a podemos expandir. Na verdade só podemos expandir aquilo que queremos expandir, e portanto ela está, em última análise, inteiramente dependente daquilo que queremos ver. O indistinto a que chamamos realidade não é mais do que a efémera e simplificada visão que de forma única e singular tem em nós lugar enquanto construção puramente mental dos estímulos que chegam até nós.