terça-feira, 16 de outubro de 2007
Lisboa, vista da margem sul, é um fumo sujo de névoa indistinta que se evola das cabeças dos transeuntes sempre que estes expiram ou chocam sem olhar, um fumo que vai crescendo até formar rolos de nuvens negras que abraçam smog e camadas de ozono troposférico e se vão misturando com os restantes ares que se escapam da ausência interna e que são os ecos dos gritos de almas famintas e moribundas...
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