o amor é a mais depurada forma de egoísmo que se conhece: amamos alguém não por aquilo que esse alguém é, realmente, mas sim pela ideia que podemos ter dele.
a ideia que podemos ter acerca de alguma coisa depende exactamente da abertura da nossa consciência e, portanto, está limitada pelo modo como a podemos expandir. Na verdade só podemos expandir aquilo que queremos expandir, e portanto ela está, em última análise, inteiramente dependente daquilo que queremos ver. O indistinto a que chamamos realidade não é mais do que a efémera e simplificada visão que de forma única e singular tem em nós lugar enquanto construção puramente mental dos estímulos que chegam até nós.
nesta história temos sempre duas possibilidades: achar que somos nós os autores das ideias que encontramos na nossa cabeça; ou, por outro lado, mantermo-nos sempre receptivos para que a nossa cabeça, como boa antena colectora de ideias, seja confortável o suficiente para que elas se amiguem de lá pousar. Pelo sim pelo não, vou mais por deixar a cabeça suficientemente livre e vazia de qualquer pensamento para que eles nunca se incomodem de lá parar para ganhar força e seguir adiante.
2 comentários:
ou que queremos ter dele...
a ideia que podemos ter acerca de alguma coisa depende exactamente da abertura da nossa consciência e, portanto, está limitada pelo modo como a podemos expandir. Na verdade só podemos expandir aquilo que queremos expandir, e portanto ela está, em última análise, inteiramente dependente daquilo que queremos ver. O indistinto a que chamamos realidade não é mais do que a efémera e simplificada visão que de forma única e singular tem em nós lugar enquanto construção puramente mental dos estímulos que chegam até nós.
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