terça-feira, 4 de setembro de 2007

Já não sou o primeiro

Porque é que existe a tendência hiperbolizante para se ser o primeiro em tudo? O primeiro a descobrir algo? E nós sabemos se não houve nalguma outra parte do mundo alguém que não tinha descoberto isso primeiro? E quem nos garante que fomos nós que formulámos a ideia ou que foi a ideia que nos formulou a nós? Conseguimos nós ter ideias, fabricar ideias, ou somos apenas antenas colectoras de ideias?

2 comentários:

Paulo disse...

Podia ter visitado este espaço e, acto continuo, sair sem «deixar rasto». Quase sem sempre é assim que faço
Porém, nesta visita, verifiquei um excelente trabalho que, sem qualquer interesse da minha parte, quero deixar aqui os meus parabéns.
Abraço
Paulo

Daniel disse...

Muito falante e muito folgado, caro Paulo. Mas a verdade é que sempre deixamos rasto por onde passamos. Por aqui esteja à vontade, faça o seu passeio natural, mas sempre sem trabalho. Trabalho o é, porque nada se consegue sem trabalho, mas rapidamente a etimologia da palavra se desfaz a cada página de prazer em que aqui me encontro. Continue com os horizontes vastos, e procure desenvolvê-los mais. Retribuo o cumprimento com um

Abraço