Mais uma vez a ministra da educação, pessoa que possui um título que só se pode classificar como inverosímil, deu provas da sua intransigência, capacidade birrenta para falar muito e não dizer nada e coragem para manter a fachada que é o desgoverno do Ensino em Portugal no último programa Prós e Contras. Está, mais uma vez, de parabéns, senhora ministra. Por este andar poderá um dia candidatar-se à presidência dos Estados Unidos.
Uma sugestão: a senhora ministra exercia funções muito mais elevadas e de interesse nacional se aplicasse toda essa prepotência a dar palmatoadas e reguadas nas nádegas luzidias do nosso 1º ministro por ele não ter concluído o curso de Engenharia. Já agora chamava também o senhor ministro Mariano Gago, coitado do homem, já deve ter perdido a voz de vez, é que nunca mais o ouvi falar, nem sequer gaguejando, e iam todos para um valente ménage a trois. Isso sim era de valor. 20 valores!
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5 comentários:
Post genial, absolutamente genial ;)
Abraço
olha, se tem alguma coisa de genial que seja o mau génio! hehe
abraço!
P.S. - ontem nem anunciaste o Prós e Contras com a "Sinistra Ministra", como já lhe chamam as autoridades competentes (bloguísticas). Não comeces a perder qualidades! Onde é que estão os filmes? Vá lá, vá lá
Cruzei-me há uns dias com a "Sinistra Ministra" no parque de estacionamento de um centro comercial... e posso dizer que ao vivo tem um aspecto ainda mais desprezível que através da televisão (o que é difícil!).
Porque será que a pasta da educação tem sido tão mal tratada ao longo dos sucessivos governos? Será que os senhores políticos, por já terem concluído (ou não!) os estudos não se preocupam com uma mão-cheia de fedelhos que não lhes dão votos?!
Um campeonato de incompetência é a única explicação plausível, cada ministro é sempre pior que o anterior... :/
Os organizadores dos debates públicos têm uma noção (errada) de que os responsáveis políticos são as pessoas com mais completos e mais correctos conhecimentos sobre a Educação.
Na realidade, são estes responsáveis, juntamente com os seus predecessores, e movimentos semelhantes ao “Movimento da escola moderna em Portugal”, uma organização de cariz político-ideológico, que nos últimos 30 anos transformaram a nossa educação naquilo que não é capaz de funcionar por princípio, pois o seu paradigma encontra-se fatalmente viciado por deturpações ideológicas.
A culpa de tudo isto é o culto socialista à mediocridade. Na Idade Média para se ser um cavaleiro honrado era preciso vencer muitas batalhas. Agora estamos cada vez mais dependentes das ficções sociais: o dinheiro de plástico ou virtual em dígitos binários, o estatuto de Presidente ou Ministro Dos Guardanapos De Papel, enfim, é um desfile de atrocidades, a desinformação sensacionalista,...
Qual é que podia ser a solução? Dar umas valentes palmadas na Ministra não resolveria nada, porque essas ficções sociais continuariam a existir (embora nos desse um certo prazer sádico). É preciso uma reforma profunda da Educação em Portugal, e digo Educação porque não passa só pelos manuais, passa pelas turmas, pelas escolas, em suma, por uma autêntica mudança desse paradigma que nos foi imposto, e pior que isso que foi importado do estrangeiro. É preciso garantir a maior flexibilidade possível dos currículos escolares, não é com a estandardização bolonhesa que vamos conseguir alguma coisa, só tirar dos cursos quem está lá há alguns anos sem fazer nada. É preciso ir para além disso, e começar por estabelecer um sistema que seja totalmente interactivo, isto é, em que o estudante possa escolher exactamente aquilo que quer aprender da forma que melhor lhe couber. (Recomendo vivamente a leitura dos Textos Pedagógicos de Agostinho da Silva, e recomendo-os a todos e a mim também, que ainda não os li, mas o que dele já li permite-me ver que aí está qualquer coisa.) Bem, mas não é preciso uma mudança ao nível do 1º ciclo. É preciso mudança ao nível do 1º, do 2º, do 3º e do Secundário! É preciso até ao nível do Superior. Mas vamos lá por partes. Concordo com o espírito que preside a toda essa vivacidade do josé, e já passei pelo seu espaço inclusivamente. Mas só isso não chega. Felicito-o pela sua iniciativa, que é notável no mundo em que vivemos, mas é preciso mais. E é preciso mais porque aquilo que é realmente necessário é um plano muito bem construído e analisando cirurgicamente todas as variáveis em questão: temos os programas, o nº de alunos por turma, a questão do acompanhamento, a questão do ensino dever ser o mais livre para todos, o planeamento das escolas, a formação dos professores... e a isso, lamento dizê-lo, o seu plano não dá resposta. É preciso refinar esse núcleo, esse embrião de ideias para que elas não passem de blogues ou do papel. E essa é uma tarefa muito mais vasta. Portanto, vamos lá meter mãos à obra! - que é como quem diz: fique atento aos próximas entradas do blogue e vá dando notícias.
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