segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

A globalização não existe. É uma tentativa recente e frustrada de um fascismo dissimulado. Se todos são diferentes, porque é que hão-de todos fazer as mesmas coisas, comer todos harbúrgeres, e no MacDonald's, beber Coca Cola, usar roupas da Timberland e da Bershka e ver filmes de Hollywood? Cá está, é mais uma tentativa (e note-se que é tentativa, pois não passa disso) de por todas as pessoas no mesmo saco, rotulá-lo, ou, melhor ainda, com a tecnologia de hoje basta um código de barras, para depois as impedir de mostrar a sua individualidade. O lema da Revolução Francesa levou-se demasiado a sério. Liberdade, em todos nós vive, e pelo menos desde que nascemos, Fraternidade, também, entre os homens de boa vontade, mas Igualdade? Ninguém é igual a ninguém, todo o indivíduo tem uma capacidade única de percepcionar e sentir o mundo à sua volta. Disso até os românticos alemães já se tinham dado conta.

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