terça-feira, 20 de novembro de 2007
e é assim que se apaga da existência, de tanto ser perde-se o ter, de tão pouco que se tem fica só o que não se pode perder, vivem-se todos os dias pelo sonho e a realidade passa a crer-nos mais irreais, folhas lançadas pela árvore do esquecimento, a chuva fustiga-nos e embala-nos, apaga-nos, deseja-nos, evola-nos até às altitudes inacessíveis das Grandes Montanhas Brancas, pela neve e pelo frio, até nunca mais acordar do sonho que se está sonhando, até transformar a vida, matando-a no próprio sonho que se sonha, no próprio sonho que se transforma, no próprio sonho que se é...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
beautiful :)
e a pedido de várias famílias até refinei um pouco a análise dessa grande canção que dá pelo nome de "Umbrella". I hope you like it.
Enviar um comentário