quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Inteligência ou falta dela?

Dizer que a inteligência artificial existe é, para além de uma pura perda de tempo, uma das mentiras mais mal contadas do nosso século. As máquinas só serão inteligentes se, E SÓ SE, tiverem autonomia suficiente para poderem tomar decisões SOZINHAS, SEM O INTERMÉDIO DE UM SER HUMANO. Tudo o que escape a isso é apenas mais uma invenção humana, mais ou menos elaborada, mais ou menos polida. Portanto, quando se fala em construir andróides, sonha-se demasiado alto porque se pressupõe que é possível replicar, com circuitos electrónicos e outras peças mais ou menos orgânicas, toda a imensa e infinitamente complexa diversidade que é o ser humano. Nem sequer algo simples como a mobilidade motora é possível reproduzir como num ser humano, quanto mais coisas tão complexas e insondáveis como o pensamento, ou estados de espírito. Já é tempo de nos deixarmos de brincar ao aprendiz de feiticeiro e começarmos a fazer coisas realmente úteis, como sondas para investigar esse universo desconhecido que é a vida marinha a grandes profundidades.

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