Se passarmos a vida a pensar nas expectativas que os outros colocam em nós, então nunca deixaremos de ser fantoches à mercê de seja quem for, nem nunca saborearemos a doçura que é a liberdade e transparência. E isso é muito triste...
É tão simples quanto isto: se se passa a vida a pensar não se vive, pensa-se, e o pior é que, como pensar não leva a lado algum, não se passa do mesmo sítio. Mas há também um ponto importante: é que a expectativa é atirada para cima de nós. Independentemente da nossa vontade. E sem pedir permissão. O que, para além de uma coisa bastante mal educada, é de um egoísmo incrível. Portanto, quer queiramos, quer não, somos obrigados a lidar com essa expectativa. Ou então podemos olhar para ela como para qualquer ilusão: não tem realidade própria - as coisas só têm a realidade que lhes quisermos dar. O resto é poesia.
nesta história temos sempre duas possibilidades: achar que somos nós os autores das ideias que encontramos na nossa cabeça; ou, por outro lado, mantermo-nos sempre receptivos para que a nossa cabeça, como boa antena colectora de ideias, seja confortável o suficiente para que elas se amiguem de lá pousar. Pelo sim pelo não, vou mais por deixar a cabeça suficientemente livre e vazia de qualquer pensamento para que eles nunca se incomodem de lá parar para ganhar força e seguir adiante.
2 comentários:
Se passarmos a vida a pensar nas expectativas que os outros colocam em nós, então nunca deixaremos de ser fantoches à mercê de seja quem for, nem nunca saborearemos a doçura que é a liberdade e transparência. E isso é muito triste...
Abraço
É tão simples quanto isto: se se passa a vida a pensar não se vive, pensa-se, e o pior é que, como pensar não leva a lado algum, não se passa do mesmo sítio. Mas há também um ponto importante: é que a expectativa é atirada para cima de nós. Independentemente da nossa vontade. E sem pedir permissão. O que, para além de uma coisa bastante mal educada, é de um egoísmo incrível. Portanto, quer queiramos, quer não, somos obrigados a lidar com essa expectativa. Ou então podemos olhar para ela como para qualquer ilusão: não tem realidade própria - as coisas só têm a realidade que lhes quisermos dar. O resto é poesia.
Sê sempre bem-vindo, abraço.
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