domingo, 18 de fevereiro de 2007

hoje em dia não existe publicidade, só agressividade. A violência com que somos confrontados com os mais diversos produtos e com um desejo consumista horrendo é nojenta. A publicidade é que é o verdadeiro vírus, e não a linguagem, como dizia William Burroughs. A linguagem é desejo, vontade, de comunicar. A publicidade é querer à viva força tornar a pessoa, plena de individualidade e imprevisibilidade, numa máquina de consumo previsível, frenético e imparável, para satisfazer as vontades capitalistas e a assimetria económica de ricos e pobres. Por isso devemos todos dizer NÃO à violência, seja a das ruas, a das palavras, ou a das imagens, e sobretudo a da publicidade que consome, para além dos intervalos entre programas televisivos ou páginas de jornal ou da internet, o nosso cérebro e nos impede de expressarmos o que realmente somos.

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