sábado, 17 de fevereiro de 2007

o tempo de Pessoa já passou
o que agora há é difundir e dispersar
o que guardava e que não soou
é tempo agora de alcançar

o tempo agora já não é certo
já nem sabe do que fala assim sendo
o tempo é bala, ou electrão, ou incerto
já não há quem os filhos vá comendo

o tempo muda, e o tempo de calar
já passou, já foi, já fora, não tem nada
que enganar, neste som que ora soa
soa agora o que há que soar

o tempo de Pessoa está prestes a acabar

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