terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

não me parece que o papel vá desaparecer como suporte escrito. Mas uma coisa é verdade, consegue-se escrever muito mais depressa teclando as teclas de um computador do que escrevendo a papel e a caneta, pelo menos de forma legível. Isto, claro, se o utilizador estiver tão treinado a escrever teclando em botões de plástico que não precisa de olhar para eles, ou então precisando apenas de muito pouco lhes dar mirada, para poder escrever o que quer que seja, o que é uma ideia bastante atraente.

parece-me assim que, para essas pessoas, aprender a arte da dactilografia é bastante útil. Pode-se chegar a um nível de fluidez mental em que os pensamentos discorrem todos para se encontrar rapidamente materializados em letras e palavras. Estreita-se o abismo entre a velocidade do pensamento e a velocidade da materialização, da escrita, da palavra. Claro que o pensamento permanece, como a velocidade da luz, inacessível, por vezes, se essa fluidez mental é grande - insatisfação de se estar vivo. Mas, enfim, já se vai ficando mais genuíno.

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